segunda-feira, 13 de julho de 2009

Ok

A teoria dos adultos em relação a nós (jovens leitores que odeiam funk e derivados) é tão distorcida. Tenho pena deles ás vezes, por não terem os hormônios a flor da pele como nós. Não estou aqui sentada para protestar, apenas para deixar claro o quanto sou idiota. Todos nós somos. Caso vocês queiram saber, eu estive com uma gripe pesada. E vi minha mãe levantar de madrugada para cuidar de mim (me imaginem como um pé no saco que não para de tossir e ainda não te deixa dormir) e me levar no médico. Eu particularmente não teria saco. Por isso, parabéns! Mas eu também não estou aqui sentada para homenagear os adultos. Eu gostaria de reclamar sobre a distância entre Porto Alegre e Londres. Não que isso vá fazer muita diferença, mas como esse texto já está bem embaralhado, não custa embaralhá-lo mais. A distância de um oceano me deixa decepcionada ao cubo. Saber que meu sol* mora lá me perturba ainda mais. Algum de vocês já sentiu uma faca sendo penetrada de repente em seus membros? E fez tu pensar apenas em relaxar, pois havia dor pior no fundo disso? Uma dor que te deixaria morto-vivo. A dor que eu senti enquanto tudo ao meu redor queimava não importava enquanto á minha frente havia um brilho me esperando, esticando a mão. A pele gelada e as palavras ainda mais frias não faziam sentido nenhum. O que fez sentido foi a pele se dissolvendo a medida que eu a tocava, queimando diante de minha pele quente. Tudo agora fazia sentido. Posso gritar que te amo? I do.

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