quarta-feira, 29 de julho de 2009

The boy does nothing.

Ele já não se suportava mais. Era completamente impossível ser feliz sozinho. Ele precisava urgentemente de sua droga*. Era um vício, enfim. Não chegava perto de ser um sofrimento, era uma necessidade. Ele não estava louco. Ao contrário, estava completamente certo do que precisava, do que queria, do que amava. Ninguém entendia, óbvio! Ninguém concordava. Ninguém tinha ideia do bem que aquela droga* lhe causava. Jamais entenderiam. Ele já havia sido avisado que muitas doses poderiam ser fatais. Mas ele só queria mais. Só precisava daquela droga*, de um jeito não-maníaco. Precisava dela, pois era ela quem o deixava assim. Agora eram milhões de semelhanças, uma atrás da outra. Sua droga*, enfim, era o seu grande vício. Ele descobriu o tão precioso amor sem dor, sim. E era feliz, enquanto ela estava aqui. Quando ia embora, ele tinha a esperança de encontrá-la no outro dia, e passar horas sozinho com ela. (Sim, eu e você) E então, passaram-se dias. Ela não voltava para lhe dar aquela sensação maravilhosa de borboletas no estômago. Agora, ao contrário, algo diferente de borboletas o invadiam e cortavam seu estômago. E ele sabia que a única cura para aquilo era a droga*. Ele iria esperar o tempo que fosse necessário. Meses, talvez. Somente com as lembranças que tinha. E com o que sentia dentro de si, que era sem dúvida forte o suficiente para aguentar isso. Ele só estava preocupado. Preocupado que a droga* não voltasse mais. Preocupado que algo tivesse acontecido com ela, algo que tenha mudado seu jeito de pensar. Mas ele a esperava, pacientemente. E com uma recepção maravilhosa. Esperando que quando ela chegasse, poderia ser enfim, só eu e você.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

I miss you.

Eu acordei, peguei meu celular. 09:09. Só queria voltar para teus braços, mais do que nunca. Dentro do carro, eu via a paisagem cinza através do vidro. Mas eu via algo mais, também. Atrás das nuvens, tinha um pequeno círculo cinza, o qual atraiu minha atenção. Eu realmente achei estar delirando, então ignorei. ' Lua? as nove horas? acho que estou pensando demais no Sol. ' Inclinei minha cabeça, descansando-a no vidro. Olhei para baixo e, sobre minha coxa, fiquei observando o pequeno anel dourado em meu dedo. Tudo fazia sentido agora. Continuei observando o céu, e cantando as canções que escutava. É realmente impressionante como cada palavra das músicas se encaixam - de algum jeito - em um sentimento só. Em uma pessoa só. Eu me perguntei se os "pancadões" também fariam algum tipo de sentido, se houvesse alguma ligação com meu sol*. Enfim, faziam doze horas, agora, que eu não falava com o mesmo. E isso me matava. Por que? Ora, vamos! Por favor. Agora, o céu estava deixando buracos, e a "Lua" era o Sol. Pra quê, né? ' Eu te amo, com absoluta certeza. ' Sussurrei. O Sol brilhava, iluminando toda a paisagem, e deixando tudo perfeito. Era tão óbvio o porquê da minha comparação. Meu amor + o Sol = a coisa mais incrível que Ele já fez. Não achei isso nenhum pouco brega. Caso alguém tenha achado, reclamem para o gerente. Chegando na praia, fomos até uma cidade maior para almoçar. São variadas opções de restaurante, mas eu nem ligava, estava em outro lugar naquela hora. Eu mal cheguei na frente de um restaurante de dois andares, e um garçom indiferente parou na minha frente e começou a falar milhões de coisas. Eu olhei para trás, checando se estava atrapalhando alguma conversa. Mas não. Só havia eu ali. E eu não sou lá uma guria independente, nem aparento ser. Minha bolsa estava no carro e enfim. Meus pais estavam uns bons passos atrás de mim, olhando o cardápio de outro restaurante que não havia me chamado atenção. Demorou um pouco para eu prestar atenção e ver que o garçom estava, na verdade, me paquerando. Eu fechei a cara, levantei uma sobrancelha e depois ri da expressão do guri, aparentemente confuso. Eu pensei um pouco no que havia acontecido. Bom, ele deveria ter uns 17 anos. Era moreno, de olhos claros, cabelos cacheados. Provavelmente toda a guria que passava ali assobiava ou algo do tipo. Eu ri um pouco disso e virei as costas para ele. Fui até onde meus pais estavam e toquei o cardápio com a mão esquerda, deixando a anel dourado brilhar de encontro ao Sol. Arrisquei uma olhada rápida, e agora a expressão do rapaz era de descontentamento. ' Sinto muito. Quem sabe eu venho com outra amiga qualquer dia. E trago o meu sol* pra te conhecer? Cuidado, ele é bem possessivo. ' Eu pensei em dizer isso, mas balancei a cabeça apagando o pensamento, e rindo comigo mesma. Eu passei o resto da tarde cantando com o Sol. Preciso dizer mais alguma coisa? Ah é, eu te amo.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Oh gosh.

Poderia haver alguma luz que acendesse na sua frente toda a vez que eu penso em ti, toda a vez que sinto sua falta, toda a vez que só tenho mais certeza do meu amor.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Come with me.

Eu quero correr. Correr até minhas pernas implorarem para que eu pare. Não para sentir dor. Mas para poder então dizer até onde minha mente e meu corpo vão pelo meu amor. Até onde eu chego? Minha cabeça está em um lugar, em uma pessoa, em uma só coisa. Meu coração, está a seguindo uniformemente. Meu corpo continua parado, corpo de uma mera humana. Sem forças para correr, atravessar milhas e encontrar o tesouro guardado, para mim. Antes que alguém o encontre. Antes que alguém o esconda de mim, novamente. Antes que alguém o roube de mim. Pois ele me pertence. E eu, a ele.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Nobody knows ;;

Meus olhos estavam caindo e cedendo ao sono que estava sentindo. Felizmente eu era forte para aguentar a pressão do cansaço. Melhor ainda, meus olhos ainda conseguiam enxergar a argola dourada que contorna meu dedo da mão esquerda. Vício, vício, vício. Eu amo você. Eu não queria me render ao sono, não queria esquecer por algumas horas o que havia acontecido na noite anterior. Não! Tarde demais. O sono é complicado. O cansaço no final do dia. A fraqueza que paira sobre meu corpo. Se eu pudesse aproveitar mais o dia com o meu sol*, talvez... é! Até porque, eu nunca sei o que as pessoas querem ouvir. Principalmente quando estou cansada, no início da manhã, meio down eu diria. Eu tenho que mostrar interesse pelo assunto, mostrar estar ali. E isso é uma tarefa um tanto quanto difícil. Hoje, eu perdi uma manhã inteira. Tirando que o Fernando - melhor amigo do mundo, para os que não sabem -alegrou minha manhã com seu abraço contagiante e seu sorriso de matar, todo o resto foi uma droga. A minha querida colega psicopata e tarada deu alok e resolveu chamar minha atenção de todas as maneiras possíveis. Colega, caso esteja lendo isso, nem que você esteja com a parte traseira pintada de vermelho, eu irei voltar a te dar atenção. Caso ainda não tenha entendido, olhe para minha mão esquerda! Ok, vamos parar com a baixaria. Eu passei a aula cantando, se isso conta. Cantei tchubaruba, comprei um quati... enfim. Fui muito feliz com minha cantoria (meus colegas definitivamente não enxergaram meu dom ): ). Tu tem colegas ciumentas? Eu tenho. Dois pares delas. Elas não são chatas, são apenas bobas. Não vejo sentido no ciúme delas. Eu as amo, mas não pertenço a elas. Isso não é o suficiente? Eu pertenço ao sol, meu sol*. Somente a ele.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Sing me something new

Desejo. Eu desejei, ou melhor, implorei, para que algum dia eu pudesse vivenciar algum romance tão intenso quanto o da novela mexicana que passa as 20 h em algum canal pago. Se eu puder, gostaria de retirar o meu desejo. É demais fazer dois desejos no mesmo século? Porque se for, eu acho que pedi demais. Considerando que o segundo desejo foi o que eu realmente queria. Mas no geral, sou muito egoísta! Ambos desejos foram para o meu bem. Enquanto eu poderia estar desejando coisas mais produtivas... Mamãe falou pra eu deixar de ser emo, ai ai. Preciso saber como termina o Amanhecer. Estou com uma preguiça enorme de terminar de ler. Desejo saber como termina o Amanhecer. Ah! Eu sou mesmo muito egoísta. Minha própria música - na qual contém uma inspiração sobre meu sol* - só tem pronomes possessivos. Falando em inspiração... De onde vem a inspiração dos cantores mais talentosos? Lady Gaga provavelmente compõe uma música em cada festa que vai, mas eu falo de Oasis, Duffy, Coldplay e derivados. Um amor, claro. Ou um grande acontecimento, uma grande história. Uma grande mentira. Mas em geral são paixões escondidas, paixões correspondidas (ou não). Deixando claro que ri muito com todas a letras de amor brasileiras. ' Vem que tem ' e ' Vem quicando ' são uma excessão na minha lista de músicas-boas-para-inspiração. Como não tenho Doritos pra oferecer, queria compartilhar com vocês minha opinião sobre algo completamente fora do assunto. Eu gosto do imprevisível. (Ah qual é, eu falei que era fora do assunto! Para quem quer reclamar sobre a troca radical de meus assuntos em textos comuns, ligue para *insira aqui um número*) Eu gosto bastante mesmo. Isso faz de mim uma pessoa exigente. (e chata...) Não, eu não perco meu tempo analisando as pessoas e pensando qual seria a reação das mesmas para qualquer que for minha ação. Mas eu tenho uma pequena fração de segundo para pensar nas possibilidades. Se eu for boa o suficiente para conquistar alguém com o meu humor imprevisível, posso ser boa para tocar piano, cantar, assoviar e tocar flauta (ao mesmo tempo). Agora, se meu sol* foi bom o suficiente para me conquistar, aposto que ninguém mais conseguirá.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Ok

A teoria dos adultos em relação a nós (jovens leitores que odeiam funk e derivados) é tão distorcida. Tenho pena deles ás vezes, por não terem os hormônios a flor da pele como nós. Não estou aqui sentada para protestar, apenas para deixar claro o quanto sou idiota. Todos nós somos. Caso vocês queiram saber, eu estive com uma gripe pesada. E vi minha mãe levantar de madrugada para cuidar de mim (me imaginem como um pé no saco que não para de tossir e ainda não te deixa dormir) e me levar no médico. Eu particularmente não teria saco. Por isso, parabéns! Mas eu também não estou aqui sentada para homenagear os adultos. Eu gostaria de reclamar sobre a distância entre Porto Alegre e Londres. Não que isso vá fazer muita diferença, mas como esse texto já está bem embaralhado, não custa embaralhá-lo mais. A distância de um oceano me deixa decepcionada ao cubo. Saber que meu sol* mora lá me perturba ainda mais. Algum de vocês já sentiu uma faca sendo penetrada de repente em seus membros? E fez tu pensar apenas em relaxar, pois havia dor pior no fundo disso? Uma dor que te deixaria morto-vivo. A dor que eu senti enquanto tudo ao meu redor queimava não importava enquanto á minha frente havia um brilho me esperando, esticando a mão. A pele gelada e as palavras ainda mais frias não faziam sentido nenhum. O que fez sentido foi a pele se dissolvendo a medida que eu a tocava, queimando diante de minha pele quente. Tudo agora fazia sentido. Posso gritar que te amo? I do.

Questions of science, science and progress

Eu. Tu. Nós. Eu nunca fui boa em enigmas. Quero dizer, eu sempre os resolvia, mas o resultado estava longe do correto. Tu é simplesmente a única coisa que consigo manter em minha mente para meu sustento. Nós somos o que eu chamaria de objeto não identificado.